O início de um novo fim.

Comecei a trabalhar recentemente ... com crianças. É verdade o meu primeiro trabalho consiste em cuidar de duas crianças pequenas, Martim de dois anos e o Filipe de três. Tem sido uma boa experiência, mas hoje foi uma manha um pouco tensa porque a avó dos miúdos gosta de se meter onde não é chamada, a minha patroa (Sónia) é a mãe dos meninos, não ela. A cena é que está combinado ela vir às nove horas buscar os miúdos para os levar aos infantários e ela vem, sem autorização da mãe, bem mais cedo que isso ... Os miúdos perante a presença da avó, começam a chorar e eu não consigo acabar de os vestir nem de lhes dar o leite. Hoje passei-me, tive que ir falar com a Sónia e ela disse que ia tratar do assunto. 

Quando os miudos estão sozinhos comigo eu consigo lidar bem com eles, agora quando avó chega ... Já conhecia a senhora, porque o filho dela mora no mesmo prédio que o meu, até ia com a cara dela mas agora vou conhecendo a peça. Eu sou paga para cuidar e tratar dos miúdos por isso ela que me deixe fazer o meu trabalho sem se intrometer, agora meter-se e impor-se quando estou a fazer as coisas é que não. 

Os meninos já gostam de mim, e eu confesso que também estou a criar laços de afeto com eles. É normal. E pronto, independentemente da situação de hoje estou a gostar imenso desta experiência porque adoro crianças e tenho paciência ... no entanto, chego a casa completamente morta e sem vontade de fazer nada. Amanhã tenho folga já vou puder dormir. É que tenho acordado às 6h15 da manhã; nem me aguento. Por outro lado, já estava na hora de fazer pela vida e isto, entre outras coisas, é apenas o começo ...